Wednesday, July 18, 2007

Voki Saudações



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Wednesday, April 11, 2007

QUEM NUNCA SE SENTIU DIFERENTE?

Outro dia, percebendo entre meus alunos um clima de discriminação e de desconfortos causados pelo "bullying", palavra inglesa que corresponde à popular "tiração de sarro" (cariocas, relaxem. Em SP tirar sarro é satirizar, ok?). Embora qualquer professor bem informado saiba que a leitura não deve servir para ser moralizante, não há nada melhor que um bom livro para nos ajudar a refletir sobre nossas atitudes. Escolhi para ler para meus alunos O MENINO DE ASAS de Homero Homem. Leia a sinopse:







Menino de Asas - Editora: Atica LTDA





Você vai conhecer a impressionante história de um garoto que é discriminado e perseguido pelo fato de ter nascido com asas. Unindo uma linguagem cheia de poesia com uma trama de muita aventura, o autor discute a questão do preconceito e a dificuldade de as pessoas se relacionarem com o que é fora do comum.Autor: Homero Homem






É uma história comovente. Há uma parte em que o Menino de Asas, por ser diferente, é obrigado a deixar a escola, por exigência dos pais das crianças "normais". Para que ele pudesse freqüentar as aulas havia apenas uma solução: Menino de Asas deveria ter as asas cortadas... Meus alunos e eu já sabemos da decisão dos pais sobre a proposta, mas se você ficou curioso(a), que tal ler também a história?




A proposta de cortar as asas do garoto, em geral deixa os alunos indignados. Daí um gancho excelente para iniciar uma boa conversa sobre as diferenças. Tudo o que é diferente precisa ser mudado, removido? O mundo diz que sim. As cirurgias plásticas estão aí para comprovar que cada dia mais as pessoas se preocupam em se encaixar no padrão imposto pela sociedade. E o que você acha disso? Abriria mão das suas asas? Da liberdade de ser o que realmente é?




Profª Deborah




Asas humanas:












Você tem uma? Se tiver, deixe sua postagem no blog: http://letraecia.blogspot.com e explique como você lida com as suas asas.




TODOS PELA EDUCAÇÃO




Todos concordamos que a Educação brasileira precisa de melhorias urgentes, mas o que cada um de nós pode fazer para que esse crescimento esperado aconteça? Visite o site http://www.todospelaeducacao.org.br/ e descubra como você também pode ajudar.
Profª Deborah

Tuesday, April 10, 2007

As mil e uma noites



Mil e uma histórias são contadas e dentre elas "A Princesa Badlulbudur", filha do sultão que jamais poderia ser vista por um plebeu. Aladim, desobedecendo as ordens reais, encondeu-se e viu a bela moça quando esta ia à casa de banhos real. Não deu outra: o moço pobre e plebeu se apaixonou pela bela e, desvairado imaginava uma forma de aproximar-se dela, de pedir sua mão ao sultão. Desesperado pediu à sua própria mãe que fosse pedir a mão da moça em casamento. A mãe tentou de todo modo dissuadi-lo de fazer tal loucura, dizendo também que não tinha um presente a oferecer ao sultão para que ao menos pudesse ser recebida e ouvida. Aladim se lembrou de algumas " frutas coloridas" que havia encotrado no jardim mágico subterrâneo. Essas frutas não eram nada menos do que pedras preciosas que, acomodadas em um belo vaso de cerâmica, serviriam como um belo presente ao nobre. Preferindo arriscar-se a ver o filho morrer de tristeza, a mãe decidiu ir ao palácio e.... o resto fica para a aula seguinte. O que acontecerá com a mãe de Aladim? Será recebida? Alcançará algum favor do sultão?

Aproveitamos o gancho e discutimos sobre amores considerados impossíveis e questões ligadas às classes sociais. O amor pode atravessar essa barreira?

Não perca a continuação da história, que contarei na 6ª feira. Quem sabe terei meu pescoço preservado até lá?

PROJETO SHERAZADE


Esse é o nome do projeto inicial para as aulas de leitura para este início de ano. Sherazade é uma personagem muito especial, que simplesmente ganha o coração do sultão através da narrativa. É a própria sedução através de palavras. Para quem ainda não conhece a história, vale a pena ler um pouco ...

O rei persa Shariar, vitimado pela infidelidade de sua mulher, mandou matá-la e resolveu passar cada noite com uma esposa diferente, que mandava degolar na manhã seguinte. Recebendo como mulher a Sherazade, esta iniciou um conto que despertou o interesse do rei em ouvir-lhe a continuação na noite seguinte. Sherazade, por artificiosa ligação dos seus contos, conseguiu encantar o monarca por mil e uma noites e foi poupada da morte.
A história conta que, durante três anos, moças eram sacrificadas pelo rei, até que já não havia mais virgens no reino, e o vizir não sabia mais o que fazer para atender o desejo do rei. Foi quando uma de suas filhas, Sherazade, pediu-lhe que a levasse como noiva do rei, pois sabia um estratagema para escapar ao triste fim que a esperava. A princesa, após ser possuída pelo rei, começa a contar a extraordinária "História do Mercador e do Efrit", mas, antes que a manhã rompesse, ela parava seu relato, deixando um clima de suspense, só dando continuidade à narrativa na manhã seguinte. Assim, Sherazade conseguiu sobreviver, graças à sua palavra sábia e à curiosidade do rei. Ao fim desse tempo, ela já havia tido três filhos e, na milésima primeira noite, pede ao rei que a poupe, por amor às crianças. O rei finalmente responde que lhe perdoaria, sobretudo pela dignidade de Sherazade.
Fica então a metáfora traduzida por Sherazade: a liberdade se conquista com o exercício da criatividade.


E é isso, enquanto professora, que pretendo fazer. Ganhar o coração de meus alunos para a leitura, para a literatura e para todo o tipo de narrativa, escrita ou oral.

HORA DA LEITURA 2007


Em breve os trabalhos desenvolvidos durante as aulas de leitura na E.E. Leonice de Aquino Oliveira serão registrados neste espaço, assim como comentários sobre as obras literárias. Não se esqueça de visitar o site http://letraecia.blogspot.com e leia algumas produções textuais dos alunos desta escola. Aguarde . Deborah

Thursday, June 29, 2006

LER, ESCREVER E FAZER CONTA DE CABEÇA...

Esta obra de Bartolomeu Campos de Queirós é uma graça. De maneira tão simples e numa linguagem sutil e cheia de metáforas, ele trata de assuntos profundos ou corriqueiros de uma maneira tão especial e poética que só lendo para conhecer. Ao ler os capítulos aos meus alunos da 7ª série A, eu me sentia como se trouxesse para a sala de aula um álbum de fotografias, carregadas de memórias, de tão vivazes que são as imagens mentais formadas pela leitura. Apesar de conter várias descrições, a leiutra nunca se torna aborrecida, mas traz sempre muita poesia, apesar de não se tratar de poemas, mas de prosa. A leitura dos capítulos era permeada por relatos dos alunos ou meus, acerca da infância de cada um, ou das experiências que traziam de seus pais ou avós.Esse trabalho tem sido agradável. E quando a leitura termina, parece que dá para sentir um gostinho de interior e de outros tempos no fundo da alma. Ainda não terminamos a leitura do livro, que tem sido trabalhado como atividade contínua, permeando as aulas de Português. Mas essa leitura sem pressa, cheia de trocas de experiências é que tem nos trazido prazer.
Leia o comentário de orelha do livro:
"A memória involuntária, torrencial, poderosa e, no entanto, extremamente delicada e sutil na expressão dos sentimentos, característica da literatura de Bartolomeu de Campos de Queirós, pelos olhos e a mente do menino que assimila normas e regras do mundo inteiro." Web PlanetaNews.com
Conheça outras obras de Bartolomeu Campos de Queirós, clicando. AQUI.